Uma trupe de atores mambembe invade o espaço cênico para contar de forma musical uma história de amizade entre uma menina, um burrinho e Francisco de Assis na Itália do século XVIII.

Os cancioneiros-atores que contam esta história revezam-se em diversos personagens para trazer à cena a história da menina Clara que após ser abandonada por todos, segue em sua viagem à procura de um amigo.

Durante sua andança pelo país, encontra um burrinho, também abandonado e esquecido por todo mundo. Os dois logo se tornam amigos e iniciam uma viagem em busca de um lar. Mas acabam separados pela inveja e ganância de dois vilões que raptam Jeremias e veem nele uma possibilidade de ganhar dinheiro em apresentações de rua. Entra em cena Francisco de Assis, um homem bom que ajuda a menina a reencontrar seu amigo, mas que é visto pelos outros como um homem louco devido a sua capacidade de se comunicar com a natureza. Juntos, Francisco e Clara percorrem o país a procura de Jeremias em meio a canções, ludicidade e afeto.

Ficha Técnica:

Texto: Júlio Fischer

Direção: Cia de Teatro Menino Tambor

Elenco: Daiane Oliveira, Kiti Santos, Lucas Krug e Tom Peres

Direção Musical: Lucas Krug

Preparação Vocal: Kiti Santos e Lucas Krug

Trilha Sonora: Daiane Oliveira, Kiti Santos e Lucas Krug

Iluminação:

Cenografia: Lucas Krug

Figurino: Lucas Krug

Confecção do Burro: Tânia de Castro

Maquiagem: Lucas Krug

Fotos do Projeto: Tom Peres

Produção: Cia de Teatro Menino Tambor

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Com todas as músicas compostas especialmente para o espetáculo e executadas ao vivo pelos atores, A Canção de Assis encanta, emociona e proporciona boas risadas e surpreende pela qualidade musical e presença cênica dos atores, “dentro” e “fora” de cena, além da excelente confecção de um de seus personagens principais, o burrinho Jeremias, um boneco manipulado com destreza e sensibilidade.

O espetáculo é um canto de celebração a amizade, capacidade humana que pode vencer todos os desafios.

​A trilha sonora especialmente composta para essa montagem de “A Canção de Assis” foi concebida para ser executada ao vivo pelos atores/músicos.

A concepção do espetáculo propõe que a história seja contada por uma trupe mambembe. Para tanto, em muitos momentos, os atores utilizam-se da música como elo de ligação fundamental na trama.

A partir daí surgiu uma linha musical, com identidade própria, embasada nos timbres de acordeon e violão, e com a finalidade de remeter o espectador à atmosfera da época.

O complemento é feito com diversos instrumentos de percussão, fundamentais não só para as canções, mas também os efeitos sonoros do espetáculo.